Com o tempo, aprendi que falar demais pode trazer danos, que escutar os outros faz bem e ajuda a refletir. E que nada é por acaso.
Aprendi que as pessoas têm o direito e até o dever de sair e voltar para meu convívio e que não sei lidar bem com isso. Entendi que os amigos têm o dom de curar feridas da mesma forma que podem abrir uma e dependendo do diálogo entre os envolvidos, as feridas podem durar para sempre.
Aprendi que perdoar e esquecer são palavras fundamentais para uma boa amizade, da mesma forma que ouvir e dizer "não"; além de que os melhores conselhos vêm deles. Que não há ombro mais confortável, ouvidos mais dispostos e coração mais generoso que os dos verdadeiros amigos e que não importa distância e tempo, pois eles são o que são e o que importa é sentir.
Aprendi que ser plano b ou c na vida de alguém machuca e que essa situação não é fácil de enxergar. Que nem sempre um sentimento verdadeiro segura uma relação e que a dor do fim parece ser eterna. Só parece. Que um novo despertar é preciso e que beleza não é pré-requisito para uma relação.
Levantar cedo para ir trabalhar é difícil, mas necessário. Que acreditar no seu talento é peça chave para ser feliz no que você estiver fazendo e que pedir ajuda aos colegas é necessário e não é vergonhoso.
Aprendi a receber abraços verdadeiros de pessoas desconhecidas e ouvir delas palavras determinantes para minha vida. Que é entre família que se descobre o porquê de ser assim e na solidão entendi que não posso viver sozinha.
Ainda não aprendi a nadar, desenhar ou dirigir de verdade. Mas entendi que ainda tenho muito o que aprender e que um sorriso sincero traz cor ao dia cinza.
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