25 março, 2013

Autoestrada


Os caminhos que vão, às vezes, voltam.

Meu caminho se foi para longe daqui.

Não sei se o problema foram as minhas pernas que não conseguiram acompanhar o ritmo pelo qual a vida me conduzia, ou se, de fato, o caminho possuía labirintos, abismos, bosques; se era puro deserto.

De tão misturados, não sei dizer quem era o tortuoso ou o obscuro, mesmo que houvesse uma luz oriunda dos vaga-lumes que nos acompanhavam.

Sei que eu fiquei e meu caminho foi. 

Quando outro caminho virá? Aparecerá um atalho para o mesmo caminho ou para outro? Definitivamente, não sei. Mas, espero.

Quero estradas, caminhos, armadilhas, emboscadas. Quero tensão, emoção, aventura, felicidade, espanto e calmaria. Quero um novo rumo, quero uma terceira opção. Chega de estrada duplicada; prefiro uma via aberta e uma encruzilhada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário