01 agosto, 2013

A normal

Desculpem-me os transtornos, a desatenção e as falhas. Sou normal.

Perdoem-me as reprovações, os atrasos e as inconstâncias. Sou humana.

Absolvam minhas culpas, derrotas, doenças e todo tipo de incoerência. A preguiça. Sou de carne e osso.

Relevem minhas sinceridades, discursos mal feitos, respostas mal dadas; meus erros ortográficos, minhas faltas de concordância; todas as vezes que tentei e não consegui, todas as vezes que escrevia e minha folha continuava em branco. Cada momento mal vivido, cada lembrança angustiante; todo e qualquer tipo de mal e mentira. As desafinações, correrias, intromissões, ofensas. Peço que me perdoem. Tenho medo, sinto fome, calor, frio e sede como qualquer outro.

Desculpem tudo o que eu disse e ouçam esta revelação: sou mortal também.

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