Algumas vezes, é fácil se deixar levar por um tórrido romance ou, simplesmente, por uma historinha que tem todos os indícios de happy end. Infelizmente ou não, isso nem sempre dá acerto. Porque, o que está em questão é o nosso desejo de vivermos uma paixão louca e
desenfreada; daquelas de arrancar suspiros e dar arrepios até no pelo do dedo
mindinho. E não minta pra mim dizendo o contrário. Todos nós
queremos, sentimos essa vontade. Alguns mais outros menos, é verdade, mas não
há quem não queira.
O carinha olhou para você de um jeito
diferente e então, você, como moça delicada, educada e simpática, retribui o
olhar. Depois de algumas semanas, os dois estão caminhando de mãos dadas no parque e indo ao cinema uma vez por mês. Pode
não acontecer desse jeito, mas é válido. Só que um dos
dois percebe que não está se entregando de verdade ao relacionamento e resolve acabar. Então, o que estava envolvido até o pescoço lastima, chora lágrimas de sangue e diz que nunca mais vai
amar alguém na vida. Posso dizer uma coisa: é certo que não vai amar do mesmo jeito, pois acredito que é assim
que acontece, mas amar novamente, vai.
O problema é não passar por nossa cabeça a possibilidade do fim e de que o outro possa não estar sentindo-se bem na relação. E que, para o namoro durar, é primordial a felicidade de ambos.
E para ser feliz, não é necessário que a relação seja duradoura, mas intensa. Dá pra viver uma paixão de tirar o fôlego em dois
meses. Mas também é possível viver uma relação chata durante
dois anos. Tudo vai depender do seu teor de bom senso.
Mas a gente só vai saber se aquele casinho de uma noite vai dar certo
(ou não) arriscando. Arrisque, não custa nada. Isso pode te trazer uns olhos
inchados e um coração convalescente ou então, a paixão que você esperava. Só
não podemos negar que essa ação te trará maturidade e experiência. Tudo vai depender
apenas da sua coragem e percepção. E você é esperto pra isso.
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