Tenho a esperança de que, um
dia, você se lembre de nós dois, e com carinho. Que se lembre dos nossos
encontros, das nossas conversas.
Lembre das vezes em que você pediu pra eu olhar pra lua e admirá-la. De quando você me disse que o sol que
ardia lá fora era perfeito pra nós.
Espero que você se lembre
dos atrasos e até dos desencontros. Das ligações apressadas e dos longos
sorrisos. Da espera no portão e das vezes que enganamos o mundo. Lembre de
quando nos conhecemos, do nosso primeiro olhar, da primeira cantada e de quando
nos rendemos um ao outro. Lembre do quanto o abraço do outro era o local mais
aconchegante e confortável para se estar.
Tenho a esperança de que
você se lembre disso um dia. Ou, como diz o poeta, “lembra se puder, se não
der, esqueça. De algum jeito vai passar.”
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